Namorou 10 anos, casou e não deu certo.
Namorou 3 meses, foi morar junto, teve filho e já se passaram mais de 10 anos de união.
Viveu a vida toda com alguém com quem não se sentia à vontade para partilhar certas coisas.
Conheceu alguém em dois meses e já sente vontade de falar tudo sobre si.
30 anos de união e não se conhece a pessoa com quem escolheu dividir a vida.
30 dias de envolvimento e já se conhece a pessoa até do avesso.
O tempo é relativo.
O fato de estares junto de alguém há muito tempo pode significar muita coisa, mas não significa intimidade.
Intimidade é energia, que leva à afinidade e, consequentemente, à confiança.
Há pessoas que em 1 mês nos faz o bem que outra pessoa não conseguiu fazer num ano.
Se o passar dos dias aumentasse ou diminuísse o amor e a intimidade, não veríamos casamentos sendo dissolvidos após 40 anos de convivência, e não conheceríamos casais que ficaram noivos com 2 meses de namoro.
É claro que muitas vezes a relação chega ao fim porque um já aprendeu com o outro o que tinha que aprender, afinal, toda união tem um propósito maior.
A questão é que, embora o tempo tenha a sua importância, ele, sozinho, não gera intimidade.
Intimidade é energia, vibração, conexão…
Intimidade não depende do tempo.