Estou sempre ocupado…Trabalho… Casa.. Trabalho, acontece contigo?

A vida não é uma maratona. É uma série de sprints

 

No Japão, as mortes causadas pelo stress, devido ao excesso de trabalho, tornaram-se tão habituais que já têm um nome próprio – Karashi.

Infelizmente, também estão a tornar-se cada vez mais habituais no Ocidente, numa altura que as pessoas estão extraordinariamente sobrecarregadas profissionalmente, ao ponto de sentirem que têm de fazer um enorme esforço simplesmente para não perderem terreno  de se superarem ainda mais para progredirem na carreira.

Muitas vezes, quem tem este tipo de comportamentos só pára quando está de cama doente.

Acontece contigo?

Já aconteceu estares  “parado” de férias, ou de fim de semana e ser extremamente desconfortável a sensação de não fazer nada? Os sintomas normalmente passam por ansiedade, tristeza, vazio.

No livro de Maria Nemeth chamado The Energy of Money, usa uma expressão denominada Busyholism. Baseia-se na ideia de que as pessoas que acham que precisam de estar sempre a trabalhar, porque precisam de dinheiro, ou não suportam aborrecer-se, estão na realidade viciadas em estar ocupadas. Mais precisamente, estão viciadas na sensação que lhes dão os químicos produzidos pelo seu cérebro para responder ao stress.

Há quem tenha um sentimento de culpa assim que tira um dia de folga ou uma semana de férias porque podia estar a produzir, já aconteceu comigo.

Segundo Jim Loehr, psicólogo do desporto que trabalhou com muitos dos atletas dos melhores do nosso tempo.

Ao descrever a natureza do stress no desempenho competitivo, no desporto, em  casa, ou no local de trabalho, Loehr explicou que quem desejar ser um praticante de topo em qualquer área tem de encontrar formas de renovar as energias: física, emocional, mental e espiritualmente.  Os sistemas  de energia do nosso corpo funcionam melhor se os ligarmos quando estão completamente carregados e depois os desligarmos novamente.

A vida não é uma maratona. É uma série de sprints.

Este é o princípio da oscilação: períodos de consumo de energia, seguidos por períodos de recuperação de energia. Para conseguimos tirar o máximo partido das nossas capacidades, nas alturas da vida em que isso é mais importante, temos de conseguir entrar em modo de recuperação e parar o tempo suficiente para recarregar o nosso sistema, para depois voltarmos ao que estávamos a fazer ainda mais fortes e focados do que anteriormente.

Fonte: Controle o Stress: Dr. Paul Mckenna