Provavelmente já foste a um serviço (comprar pão, uma simples água, o senhor da portagem) e a forma como ele/ela te recebeu te marcou significativamente.
Não sei se já te cruzaste com o “famoso” funcionário da portagem da ponte 25 de Abril, felizmente já tive essa sorte. A uns anos atrás tinha ido a uma entrevista que não tinha gostado nada e vinha com uma “neura”, assim que abri o vidro do carro para pagar, recebi um sorriso e um boa tarde e mudou completamente o meu estado emocional.
Sim aquele senhor não ganha mais nem menos por ser assim, cria empatia com toda a gente e é “famoso” por receber bem as pessoas. Normalmente escolho sempre as caixas que tem assinalado uma pessoa para interagir com ela, hoje está tudo dentro de “caixas automáticas”.
- Vamos ao supermercado e temos caixas que nós temos apenas de passar os produtos:
- Pagamos o parque de estacionamento numa caixa automática;
- Levantamos dinheiro numa “caixa”;
- Compramos roupa numa caixa (computador) “online”;
- Falamos com os nossos amigos por “grupos numa caixa (telemovel) online”
- Compramos bilhetes de avião, comboio, etc online ou numa caixa
- Compramos comida numa “caixa”…
Não sei se acontece contigo mas tenho vindo a me “questionar bastante” sobre esta forma automática que temos vindo a “viver”. Estaria a ser hipócrita se dissesse que não facilita e é mais rápido, o tempo que demoro numa “caixa automática no supermercado ou a comprar um bilhete de avião é muito menor se tiver que estar numa fila. Contudo a “relação” a “empatia” é 0…afinal de contas estamos a usar “caixas e máquinas”.
Ontem fui com uma amiga para ver um produto que eu queria comprar, fizemos várias perguntas ao vendedor, às quais respondeu mas em nenhum momento olhou para nós. Assim que sai do serviço perguntei a minha amiga porque podia eu estar aqui com o meu “botão do julgamento” em acção,
“o que achaste desta pessoa”?
A resposta dela foi de encontro com a minha sensação, entramos no escritório não nós cumprimentou, tinha o computador a frente do rosto e manteve uma conversa connosco nessa mesma posição e o discurso não revelava de todo uma “escuta empática”.
Provavelmente tiveste uma professora ou uma funcionaria da tua escola que mesmo passados 20, 30 anos te lembras del@ porque ela tinha a capacidade de criar empatia contigo.
Quando andava na Escola (1º Ciclo) tinha uma funcionaria a D. Fátima que eu adorava, eu era uma criança bastante fechada e tímida. Mas só o sorriso dela e a forma como servia o lanche para mim e os colegas fazia com que eu ainda hoje me lembre.
Na tua equipa (independentemente do que faças) deixa a tua marca de empatia olha para os teus colegas, escuta, sorri.
Quando vais ao médico, o que gostas mais?
Gostas do médico que te faz a pergunta sobre o teu estado, preenche a receita fica sentado e manda-te embora ou gostas daquele médico que te vem receber à porta sabe o teu nome e está atento a tua dor?
Relevar empatia é estar atento 100% pelo outro é fazer perguntas é estar interessado.
Se és treinador, atleta, empregado de caixa de supermercado, professor, funcionário numa escola, médico, jornalista….etc
Independentemente do que faças podes deixar a tua marca de empatia em mim e eu em ti 🙂
Hoje estou online no Intagram às 21h e no Facebook às 21h15 com este Tema!
Empatia.
Email: coach@flaviagouveialeadercoach.com