Porque é que certas metas não são tão inteligentes como parecem?
“Queres o que queres, penses ou não que podes tê-lo”
A primeira razão pela qual as pessoas ainda não têm o que querem é que aprenderam a não se permitir querer aquilo que não acham que podem ter.
A fim de evitar o desapontamento, ou para “serem realistas”, ou mesmo “para serem boas pessoas”, eliminam sistematicamente o fluxo natural de vontade que vive no seu coração e resignam-se a “aceitar o que lhes dão e a gostar” ou a criar metas “realistas” que acham que talvez consigam atingir. Mas há dois problemas principais na fixação de metas “realistas”.
O primeiro é que a nossa visão da realidade é tão distorcida pelas nossas esperanças, pelos nossos medos e pelas nossas convicções que, na altura em que definimos as nossas metas “realistas”, talvez elas já não tenham nenhuma semelhança com aquilo que realmente queremos. O segundo é a nossa tendência para abordar metas “realistas” do lado esquerdo do cérebro com um plano realista do lado esquerdo do cérebro e a aborrecida falta de cooperação da vida na geração de resultados, que pode ser explicada pela simples ideia de causa-efeito do lado esquerdo do cérebro.
De facto, as nossas metas podem realmente estar no caminho para termos o que queremos. Ao fixar as metas com base no que achamos que podemos ter em vez do que realmente queremos, muitas vezes acabamos sem a inspiração necessária para alimentar a nossa jornada.
Uma pergunta que faço sempre quando começo um processo de coaching, passa por “o que realmente quer alcançar” e na sua maioria a resposta é confusa e cheia de “se’s”… Se eu conseguir, Se a x deixar.
Deste modo partilho este exercício para que possa perceber o que faz mais sentido neste momento:
Exercício:
1- O que é que quer? Formule uma lista de desejos da primeira dúzia de coisas que lhe venham à cabeça. Se não conseguir atingir uma dúzia, esforce-se mais!
2. Agora, imagine que vai mostrar essa lista a uma velha figura paternal embirrenta que tem o poder de lhe conceder os desejos ou de o punir por os ter, se os reprovar. O que é que deixaria na lista? O que é que retiraria antes de ele a ver?
3- O que é que “devia” querer? Por outras palavras, que é que as pessoas que o rodeiam aprovariam que quisesse?
4- Quais são alguns dos “passos lógicos seguintes” que quer dar na sua vida?
Exemplo:
- Sou um gestor intermédio, quero ser um gestor de topo;
- Tenho dois filhos, quero um terceiro;
- Este ano, ganhei 75 000€. Portanto, para o ano, quero ganhar 90 000€.
5- O que é que os seus pais querem para si? O que é que os seus amigos querem para si? E você quer algumas dessas coisas?
Defina metas realistas e consulte o meu novo ebook para fazer outros exercícios que podem ajudar a pôr em acção todas as suas metas!
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